No fim, não perdemos. E até seria mais fácil corrigir se tivessem sido quatro golos... Mas o que é que se diz a um grupo que lutou até ao fim?”, questionou Juárez, visivelmente emocionado, em conferência de imprensa após o duelo no Estádio Olímpico Universitário. “Dói um ‘chin...’ pela forma como aconteceu, mas continuo a confiar neles. A vida é assim... e ninguém morreu".

O técnico mexicano não escondeu a frustração, mas deixou claro que não vê esta eliminação como o fim da linha. “Não me assusta a palavra ‘fracasso’, mas não considero que isto seja um. Lutámos, tentámos e isso, para mim, é o mais importante. Se quiserem chamar-lhe fracasso, tudo bem, mas eu não o vejo assim. Gosto de cair, porque sei que amanhã posso levantar-me e ver o sol novamente.”

Com um discurso firme, Juárez destacou que os Pumas têm evoluído e mostrado um rosto diferente esta temporada. “Falta-nos aquela faísca, aquele detalhe final. Criámos oportunidades, mas está a faltar aquele algo mais.”

O treinador também fez questão de assumir a responsabilidade e mostrar empatia pelos adeptos. “Somos os primeiros a sofrer com esta derrota. Ninguém mais do que nós – jogadores, equipa técnica, staff – sente esta dor. Eu sou o responsável e, provavelmente, nem vou dormir hoje. Mas amanhã acordo de cara limpa, porque às 10h já temos treino e no sábado há mais uma final, desta vez para o campeonato.”

Com um discurso honesto, resiliente e cheio de paixão, Efraín Juárez demonstrou que, apesar do golpe, os Pumas continuam vivos — e determinados a mostrar que ainda têm muito para dar nesta época.