Líderes europeus reiteram apoio à Ucrânia, com exceção da Hungria
Os líderes da União Europeia (UE) reafirmaram seu apoio à Ucrânia em uma declaração conjunta, da qual o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, conhecido por sua proximidade com Donald Trump, decidiu se distanciar. A declaração, assinada por 26 dos 27 líderes da UE, enfatiza que qualquer discussão sobre o futuro da Ucrânia deve incluir o próprio país e reafirma o compromisso de continuar fornecendo assistência.
Jandira Fernandes
3/7/20252 min read


Os líderes da União Europeia (UE) reiteraram seu apoio à Ucrânia em uma declaração conjunta, assinada por 26 dos 27 países membros. A exceção foi o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que optou por não endossar o documento.
Os líderes da União Europeia (UE) reafirmaram seu apoio à Ucrânia em uma declaração conjunta, da qual o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, conhecido por sua proximidade com Donald Trump, decidiu se distanciar. A declaração, assinada por 26 dos 27 líderes da UE, enfatiza que qualquer discussão sobre o futuro da Ucrânia deve incluir o próprio país e reafirma o compromisso de continuar fornecendo assistência.
O texto, divulgado pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, destaca que uma Ucrânia capaz de se defender é essencial para qualquer garantia de segurança futura. “A UE e seus Estados-membros estão comprometidos em contribuir para o treinamento e equipamento das forças armadas ucranianas, além de intensificar esforços para apoiar a indústria de defesa do país e fortalecer sua cooperação com o setor de defesa europeu”, afirma o documento.
A declaração também menciona a disposição da UE em explorar mecanismos da Política Comum de Segurança e Defesa para contribuir com garantias de segurança, alinhadas ao direito internacional. “Em um contexto de negociações por uma paz abrangente, justa e duradoura, a UE e seus Estados-membros estão prontos para colaborar com a Ucrânia e parceiros da OTAN que compartilham dos mesmos princípios”, acrescenta o texto.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, foi um dos signatários da declaração, reforçando o compromisso de Portugal em contribuir para as garantias de segurança necessárias tanto para a Ucrânia quanto para a UE. “Estamos aqui para defender a Ucrânia”, declarou António Costa durante a cúpula, onde recebeu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, ao lado da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Montenegro garantiu que Portugal continuará a apoiar iniciativas que visem à estabilidade e à paz na região, reforçando a necessidade de um acordo que ponha fim ao conflito. A posição unânime dos 26 líderes, com a exceção de Orbán, reforça o alinhamento da maioria dos países da UE em relação ao apoio contínuo à Ucrânia em sua luta pela soberania e segurança.