Trump impõe nova proibição de entrada a cidadãos de 12 países — Guiné Equatorial entre os afetados
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a endurecer a sua política de imigração ao decretar uma proibição total de entrada nos EUA para cidadãos de 12 países, entre eles a Guiné Equatorial, membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A medida, anunciada oficialmente pela Casa Branca, entra em vigor a 9 de junho.
Jandira Correia Fernandes
4/21/20251 min read
O Presidente Donald Trump proibiu a entrada de cidadãos de 12 países, incluindo a Guiné Equatorial, nos Estados Unidos.
De acordo com a proclamação assinada por Trump, a decisão visa reforçar a segurança nacional e proteger os EUA contra ameaças de terrorismo internacional. A proibição aplica-se tanto a imigrantes permanentes como a visitantes temporários (não-imigrantes), abrangendo países como Afeganistão, Birmânia, Chade, RDC, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.
Para além dos 12 países com entrada totalmente suspensa, o documento impõe restrições adicionais a cidadãos de mais sete países: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela.
A decisão surge na sequência de um ataque ocorrido no Colorado, onde um homem lançou engenhos incendiários contra participantes de uma manifestação em apoio a reféns israelitas. Segundo a Casa Branca, o autor do ataque encontrava-se ilegalmente nos Estados Unidos.
No texto da ordem executiva, a administração Trump defende que “é política dos Estados Unidos proteger os seus cidadãos contra o terrorismo e outras ameaças à segurança nacional”. O documento reforça ainda a importância de protocolos rigorosos de verificação e rastreio durante o processo de emissão de vistos e análise de candidaturas à imigração.